quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Acorda agora
Se teu nome é feliz
É de quem te joga
os olhos de Tom e toma lá
Pr'a além de Lord
ou qualquer coisa corrente
de cabelos maníacos
de andar pela rua
Quando faz mau tempo


E, nem sequer tem
parentes
Nem sequer um copo
de leite pela manhã
Nem sair do local
perfeito posto na mesa posta
Para um olhar indiferente
( o debate no cassete)

Já fiz tudo, tanta poesia
Que agora vive-se música
melancolia e bom dia
Rio bem os olhos
vou acordar agora
E sinto inteiramente
Como se tudo fosse
Um " muito obrigado".

Com a participação especial de Rômulo de Almeida Portella
Se a luz está acessa
Sou todo tempo todo
quase sempre todo nervos

O buraco no teto
o frio, o inferno
ora direis: Estrelas
-Eu sairei
corpo e cabeça
Pés na cadeira
querendo saber
Quanto mais eu vou viver

Apertando de mais um
na mesa
Tive acessos de você
nas veias
Feito voz
igual
Nunca passou na TV
Nunca vou me esquecer
Estrelas
-Eu sairei

A partir do poema original de Rõmulo de ALmeida Portella
Como um soldado
como um soldado
Que joga dados de dia
com alegria alisa
os cabelos
com as mãose, pedaços de solidão
Fato : Como um soldado
soldado de ferros
Terá realmente um amanhã?
Quem ouça barulhos de passos?
Ruidos de saltos altos?
E, brincadeiras de soldado?
Ir por ter que ir
e rir
A garganta nem arranha
A voz quasee não sai
ôlho,
boca,
coxa, ali!
o incêndio
Sirene!
Calma, não há fogo,
só destino,
só destino...
Bom dia, dia cinza!
esqueci,

Onde foram vocês?
Onde passaram a noite,
limpando a casa?

Criminosos aos 27 anos
são certos e perfeitos,
Afinal, carros esportes
e braços fortes têm teu pai.

BOA TARDE! Que gentileza!
O céu vai desabar...
Mesmo agora eu realizo desejos
Alguém vem de Paris
Eu, sigo o norte
Com os acordes de guitarras...

Outono 1986.